A geometria sagrada é um conjunto de figuras que estão presentes na arte, natureza, meditação e arquitetura. Mediante o seu estudo, incorporação e compreensão podemos conectar com energias divinas e melhorar a nossa vida. Dentro delas, o Cubo de Matraton é especialmente conhecido.
Acredita-se que o criador deste cubo é o arcanjo Matraton. Este é um personagem um pouco controverso dentro da mitologia judaico-cristã, porque ele não aparece em nenhuma das escrituras bíblicas. Diz-se que é o arcanjo mais poderoso, o pequeno Yahvé. Assim, foram-lhe atribuídos vários papéis celestiais. É considerado o mensageiro de Deus ou o seu escrivão. Outros especialistas dizem que é Lúcifer e noutras versões é o profetas Enoc, ascendido a arcanjo.
O cubo de Metraton foi criado a partir da alma do anjo. É uma figura geométrica complicada que tem duas possibilidades de interpretação. Uma delas em duas dimensões, que é a que é usada para tatuagens e imagens de forma geral e outra em três dimensões que é ainda mais complexa de realizar.
Esta figura tem 13 círculos de tamanho igual, conectados entre si através de linhas que partem desde o centro de cada círculo ao centro dos outros 12. Estas circunferências localizam-se em dois grupos hexagonais. Um central composto por 7 círculos e um na periferia conformada pelas 6 restantes. No total este desenho tem 78 linhas. As suas linhas internas permitem a localização dos cinco sólidos platónicos, pelo que reúne as figuras geométricas fundamentais existentes no universo. Acredita-se que este o glifo sagrado representa o ciclo da vida, os seus aspetos matemáticos e físicos, o amor, bem como a informação sobre a criação.
Entre os seus atributos encontra-se a possibilidade de aceder aos registos akáshicos de cada pessoa, isto é, o seu passado, presente e futuro. Também protege e cura a alma e o corpo, permite comunicar-se com os anjos e dá-nos a opção de transmutar e transformar as energias.